China e Índia lideram a adoção de nuvem na APAC, diz Forrester

O relatório que pesquisou os decisores em todos os países da Ásia-Pacífico (APAC), incluindo Índia, China, Japão, Malásia, Vietnã, Tailândia, Austrália e Nova Zelândia – mostrou que 92% dos entrevistados baseados na China usam a nuvem de alguma forma. Isso é um pouco maior do que na Índia, onde 91% dos tomadores de decisão disseram que usam alguma forma de tecnologia em nuvem, seguido pela Austrália, onde 87% dos entrevistados disseram que usam a nuvem de alguma forma.

A Forrester disse que espera que as tendências de adoção de nuvem da Nova Zelândia sigam as da Austrália, acrescentando que, embora o cenário de nuvem da Nova Zelândia esteja mudando, a adoção geral é menor devido a regulamentos anteriores mais restritivos e menos data centers em nuvem.

Os altos números de absorção de nuvem da China e da Índia são complementados pelo crescimento dos data centers na região. A região da APAC possui a maior participação, cerca de 37%, dos data centers em todo o mundo, observou a Forrester. A empresa de pesquisa de mercado acrescentou que há investimentos direcionados para expandir a capacidade onshore em mercados emergentes como Malásia, Tailândia e Vietnã.

Índia lidera em absorção de nuvem pública

Em termos de uso ou aceitação da nuvem pública, a Índia tem uma vantagem sobre a China, de acordo com o relatório. Quase 92% de todos os decisores indianos que disseram usar a nuvem de alguma forma afirmaram usar a nuvem pública. Na China, apenas 85% de todos os entrevistados que disseram usar nuvem de alguma forma, também disseram que usam nuvem pública. Além disso, as empresas indianas estão praticamente no mesmo nível da China quando se trata de modernização de TI, mostrou o relatório.

Enquanto 67% dos tomadores de decisão indianos entrevistados disseram que a modernização com nuvem e novas arquiteturas de computação era uma prioridade, aproximadamente o mesmo número – 66,66% – de tomadores de decisão chineses disseram o mesmo sobre modernização e novas arquiteturas de computação.

Aplicativos migram para a nuvem

Em termos de portfólio de aplicativos na nuvem, a Índia continua um pouco à frente da China e da Austrália. Enquanto os decisores indianos disseram, em média, que 46% de seu portfólio total de aplicativos está na nuvem, os entrevistados chineses disseram que apenas 43% de seus aplicativos totais são nativos da nuvem. Seus colegas australianos disseram que 41% de seu portfólio de aplicativos residia na nuvem, mostrou o relatório.

Os responsáveis pelas decisões chineses alegaram que, até o final de 2023, eles terão movido pelo menos 63% de seus aplicativos para a nuvem. Isso contrasta com os decisores australianos, que disseram que terão movido 60% de sua carga de aplicativos até o final de 2023.

Os responsáveis pelas decisões indianos, por outro lado, disseram que provavelmente conseguiriam mover apenas cerca de 58% de sua carga de aplicativos para a nuvem. Quase 72% dos decisores indianos disseram que já usam contêineres em infraestrutura bare metal – no local ou na nuvem.

Enquanto isso, pelo menos 75% dos entrevistados chineses disseram que já usam contêineres em infraestrutura bare metal – no local ou na nuvem – seguidos por 72% dos decisores indianos e 61% dos entrevistados australianos.

Fonte: CIO