Uma vez que o computador está rodando em órbita, pesquisadores vão conseguir usar o sistema de nuvem Azure para fazer processos intensivos ou para transmitir resultados para o aparelho.
Uma colaboração entre a Microsoft e a HPE (Hewlett Packard Enterprise) vai levar nuvens para o espaço. As empresas vão conectar a plataforma de cloud computing Azure Space ao Spaceborne Computer-2, um produto da HPE que promete entregar edge computing e capacidade de inteligência artificial para a Estação Espacial Internacional (International Space Station).
O Spaceborne Computer-2 vai ser lançado ao espaço dia 20 de fevereiro e entrará em órbita para a Estação Espacial Internacional na 15ª Missão de Reabastecimento Northrop Grumman Cygnus até a Estação Espacial (NG-15).
A missão do Spaceborne pode durar dois ou três anos. Uma vez que o computador está rodando em órbita, pesquisadores vão conseguir usar o sistema de nuvem Azure para fazer processos intensivos ou para transmitir resultados para o aparelho. O computador é baseado no sistema HPE Edgeline Converged Edge designado para operar em ambientes hostis.
O comunicado das empresas contou com a seguinte afirmação: “Os avanços associados ao Spaceborne Computer-2 vão permitir que os astronautas eliminem longas latências e tempos de espera associados com o envio de dados para e da Terra, para enfrentar pesquisa, e imediatamente ganhar ideias para uma gama de projetos”.
De acordo com as empresas, algumas das aplicações que são importantes para o projeto inclui cultivar plantas no espaço, modelagem de tempestades de poeira na terra para ajudar com o planejamento da missão de Marte, além de fazerem ultrassons médicos para os cuidados de saúde dos astronautas.
O novo projeto é construído no aprendizado de um antecessor do Spaceborne Computer. O voo à estação espacial, para uma missão de um ano em 2017, tinha o objetivo de investigar a segurança da computação no espaço, e acabou encontrando um ambiente hostil que incluía alta radiação e gravidade zero.
Imagem: Microsoft/Divulgação